Uma matéria muito boa que encontrei no seriados.com.br sobre a série The OC, é a triste verdade, leiam:
Somente há dois anos, The O.C. era a série queridinha da televisão. Os críticos a adoravam e seguidores de todas as idades surgiam a cada minuto.
O jovem elenco parecia destinado a fama. O criador Josh Schwartz misturava adolescentes bonitos com diálogos afiados e histórias com estilo de novela adulta para criar um maravilhoso híbrido do século 21 entre Barrados no Baile e Melrose. Além disso a série era acompanhada pela melhor trilha sonora da televisão, fazendo com que The O.C. fosse considerada ícone da cultura pop por um breve momento no ano de 2004.
Era ao mesmo tempo jovem e adulta, inteligente e engraçada, e uma obrigação para os fãs de música, resumindo, o drama perfeito.
Mas a perfeição durou pouco. A brilhante primeira temporada foi seguida por uma decepcionante segunda temporada, que afundou tanto que os escritores tentaram acrescentar um romance lésbico na história, para chamar a atenção do público.
The O.C. escorregou ainda mais em sua terceira temporada, piorando tanto nos índices de audiência como em sua importância cultural. Há duas semanas o episódio exibido ficou em 75° lugar entre as séries do horário nobre da tv americana, com audiência de 5.4 milhões de telespectadores, menos do que o número de pessoas que assistiram a Love Monkey, série que foi cancelada na semana passada por causa da baixa audiência.
The O.C está se tornando somente mais um drama sem imaginação que se apóia em participações especiais e histórias ridículas. O humor rico e as histórias envolventes que já alegrou muitos já não existem mais.
Não é tarde demais para consertar a série, mas Schwartz e seus roteiristas precisam se apressar. Eles deveriam se focar novamente em tudo que fez a série ser tão popular em seu começo: histórias adultas e com propósitos e muito, muito tempo devotado a um neurótico Seth Cohen.
Os adultos da série (principalmente os pais de Seth, Sandy e Kirsten Cohen) costumavam se envolver em escândalos (afinal de contas esta série é sobre ricos californianos) enquanto lidavam com a delicada arte de serem pais.
Na primeira temporada, Sandy foi enganado em um negócio imobiliário pelo seu sogro Caleb, que por sua vez chantageou Marissa Cooper, a bela vizinha dos Cohen, para que concordasse com o casamento dele com sua mãe Julie Cooper, a quem Kirsten, a esposa de Sandy, odiava. A história era complexa mas interligada e ainda assim nos manteve entretidos durante semanas.
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